domingo, maio 24, 2009

O voo da garça e o Rio Pinheiros

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garça

João Cruzué

Estamos em maio. São Paulo está começando a receber o frio. Alías, há dias que vem frio, calor, chuva, garoa... é põe blusa, tira blusa, leva guarda-chuva, esquece guarda-chuva... uma bênção. Mas esta semana foi muito especial para mim. No início da semana, a caminho do trabalho, eu vi uma garça branca, linda, voando sobre o Rio Pinheiros.

Garças são aves diferentes. Lindas. Uma garça branca, grande, voando sob a luz do sol da manhã é magnífico. Principalmente, se você estiver observando de um lugar alto. Eu estava. A luz do sol da manhã nas asas daquela garça fazia sua plumagem branca ficar brilhante

O Rio Pinheiros tem suas águas escuras. Fétidas. Uma fossa ambulante de esgotos da Cidade de São Paulo. Na região próxima à Represa do Guarapiranga esta fossa sofre a ação do vento. É o ponto de máxima concentração deste odor repugnante.

Garças estão sempre limpas. Brancas. Quando vi aquela garça branquinha. Plumagem brilhando à luz do Sol. Voando oblíqua. Silenciosa, como que pairando a uns 20 metros sobre aquelas águas imundas. Aquela cena marcou minha memória.

Assim como aquela garça branca ainda não abandonou o Rio Pinheiros, mesmo depois que ele se tornou o esgoto aberto de São Paulo, o Senhor Jesus Cristo não se esquece de ninguém. Principalmente do desviado, do pródigo. Por mais pecados que um coração possa ajuntar. Por mais fétida for a vida de alguém.

Uma promessa há da parte de Deus para os que se arrependem: "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Ainda que sua vida seja como as águas do Pinheiros, Deus aguarda por seu retorno. Volte!

Quando você vir, como eu, uma garça voando em São Paulo, lembre-se: As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim."

Louvado seja Deus.




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