sábado, outubro 24, 2009

João Cruzue - Meu testemunho cristão

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João Cruzué, 53 anos

Sei que a humildade nos aproxima de Deus, mas como é difícil
trilhar o caminho inverso, considerando que sou mais propenso à vaidade?

Sou um cristão bem simples, evangélico, com poucas virtudes e muitos defeitos. Sou natural de Ponte Nova/MG, filho de agricultores, nasci e me criei na "roça" no Vale do Rio Doce. Aos 18 anos, 1974, como todo jovem de minha época vim para estudar e trabalhar em São Paulo. Em 1985, conclui o bacharelado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia São Luís. Aceitei Jesus como meu Senhor e salvador pessoal tão logo cheguei aqui, onde ainda estou. Batizei-me na Igreja Pentecostal Deus é Amor, em 1975, nas águas da Represa do Guarapiranga; e fui batizado também com o Espírito Santo em vigília da IPDA no antigo Cine Coliseu, no Bairro do Tucuruvi.

O motivo da minha ida à Igreja dos crentes foi a curiosidade em vê-los falar em outras línguas pelo dom do Espírito Santo. Meus pais eram muito católicos e minha decisão trouxe muito desgosto. Minha mãe veio a São Paulo com o firme propósito de me dissuadir do protestantismo. Seguindo sua instrução católica, ordenou que jogasse a Bíblia fora. Isto aconteceu em um sábado dia de "Culto da Mocidade". Não possuindo ainda a experiência necessária, também deu um ultimato: se não fosse comigo para o culto, que tomasse o caminho da volta. Ela voltou para o sítio no outro dia, muito ressentida.

Doze anos depois, foi ela também a igreja católica para aceitar o Jesus na Igreja Presbiteriana. Nos dois anos seguintes, foi a vez de meu pai. Pai Melo faleceu em 1997 - já com oito anos de fé. Ele deixou para trás uma Bíblia com as páginas amarfanhadas e muito gastas de tanto uso. Gostava de se levantar às 05:30 da manhã para assistir as pregações do missionário R.R Soares, da Igreja da Graça. Lembro-me que xingava muito, mas ao se tornar um crente, nunca mais blasfemou. Passou quase uma vida inteiro no "cabo de uma enxada". Suas mãos com tantos calos, não fechava mais. Era honesto, honrado, persistente e muito trabalhador. Jesus o amava e por isso não deixou que morresse na idolatria católica. >>Continua


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