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terça-feira, dezembro 23, 2014

A parábola da figueira e a volta de Cristo


Por Eliseu Antonio Gomes


Quatro grandes episódios estão registrados na Bíblia onde Cristo se encontra pessoalmente com a humanidade:

1. Na primeira, Ele se fez carne, na missão de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E morreu, ressuscitou e voltou ao céu.

2. A segunda vez ainda é uma promessa bíblica. O retorno de Jesus será invisível, quando não pisará o solo da terra. Ele virá para buscar a Igreja, quando os crentes serão extraordinariamente retirados desse mundo e juntos com o Espírito Santo irão ao céu. Este evento é chamado de Arrebatamento da Igreja. Acontecerá na mesma rapidez do abrir e fechar de olhos, em velocidade comparável ao mesmo tempo em que o relâmpago surge e desaparece no céu (ver: Lucas 17.24, 34, 35).

 3. E na terceira vez, Cristo retornará e "todo o olho o verá". Nesta circunstância Ele descerá e pisará na terra, outra vez fisicamente estará aqui em pessoa, e agirá como defensor dos judeus em plena batalha contra o Anticristo, que será travada no Armagedom/ Megido, e destruirá o Anticristo e as nações que se aliarem com o Anticristo para destruir Israel (Apocalipse 16.16; 20.1-3, 7-10).

4. O quarto episódio será o Dia do Julgamento Final, que não temos como dizer onde será realizado.

A parábola da figueira

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão; 33 Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" - Mateus 24.32-35.

Ao analisar as profecias bíblicas que ainda não se cumpriram ou se cumpriram parcialmente, entendo que devemos tomar muito cuidado, para não fazer interpretações erradas e assim incorrer no alerta de Jesus em Mateus 24.11:"surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos".

A Parábola da Figueira não apresenta data exata da volta de Cristo, apenas descreve fatos históricos e os indica como sinais. 

A figueira é reconhecida pelos intérpretes modernos da Bíblia como o estado de Israel, mas o que Jesus quis dizer com "quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas" (vers. 32)? Interpreta-se que essa frase pode ser vista como o reconhecimento do estado de Israel pela ONU, ocorrido em 1947, quando os judeus que estavam dispersos pelo mundo puderam voltar ao oriente-médio e passarem outra vez a viver como sociedade dentro de um espaço geográfico circuncidado por fronteiras respeitadas pela maior parte dos países do mundo e que podiam chamar esse espaço de “minha nação”, sendo este território o mesmo que Deus prometeu a Abraão.

A dispersão aconteceu no ano 70 d.C, quando Tito invadiu Jerusalém e destruiu o templo e provocou o grande massacre contra os judeus e os que não foram mortos fugiram da região e se estabeleceram em outros países. Tal fato foi profetizado por Cristo, e a profecia está registrada justamente em Mateus 24. Neste capítulo, Cristo explica que os sinais alertam para a iminência do seu retorno, sem, contudo, especificar o dia e a hora. 

É importante entender que a volta de Cristo anunciada através da parábola da figueira, será apenas aos judeus, com o objetivo de fazer justiça em favor dos judeus que o reconhecerem como o Messias, o Senhor virá para julgar todos os povos que se aliaram ao Anticristo com a intenção de destruir os judeus, e, também, para estabelecer o reino milenar aqui na terra, sendo Ele o Rei.

Quando Cristo vier para os judeus, os crentes já não estarão mais neste mundo, já terão sido levados ao céu no evento Arrebatamento da Igreja, e lá permanecerão eternamente. 

E.A.G.




Foto: Megido, Israel.
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quinta-feira, julho 26, 2012

A oração do vinhateiro


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"Senhor, deixa-a este ano,

até que eu a escave e a esterque"
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Foto: Joao Cruzué
Figueira
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.João Cruzué

"E dizia esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando. E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não o acho; corta-a. Por que ela ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará; e, se não, depois a mandarás cortar." (Lucas 13; 6/9)

Fico imaginando que essa palavra tem muito a ver comigo. Uma única figueira plantada no meio da vinha. Na verdade uma intrusa. Da mesma forma que eu, entre tantas pessoas melhores, fui chamado e depois escolhido pelo Senhor. Uma oportunidade ímpar. Isso mostra a ação da incompreensível graça de Deus em busca dos perdidos, quebrantados e desprezados.

Uma figueira no meio do vinhedo. Uma ovelha negra; um filho pródigo; um caso perdido. Não importa! Se Deus olhar e inclinar Seu rosto para você, tudo pode mudar. Só não muda, se você não quiser.

A figueira é uma planta interessante. No inverno, perde todas suas folhas. Um olhar descuidado observará troncos e galhos tortos, aparentemente mortos. Mas antes que a primavera chegue, ela brota e rebrota. Folhas cobrem de verde aquilo que estava seco e parecia ter perdido a vida. Ano após ano, é assim seu ciclo de vida.

Durante muito tempo plantei figueiras, com nenhum sucesso. Até descobrir que é no verão - e não no inverno - que é seu melhor tempo de plantar. E basta um ou dois anos para que ela comece a produzir figos.

Tenho me preocupado muito nesses últimos anos, sobre estar dentro da vontade de Deus para produzir frutos no tempo e no lugar certos. É pura realidade que as respostas as nossas orações são condicionais. Se no tempo de Deus, o Senhor enviar uma bênção e nós estivermos ocupados com algo - ainda que seja um plano - em nossos corações - para glória do sue Nome, ela chegará até nós. Mas se os cuidados dessa vida nos levarem a deixar em segundo plano os propósitos divinos para nossas vidas, um, dois, três anos seguidos, corremos o risco de sermos arrancados da Igreja do Senhor e nunca mais brotarmos no fim do inverno.

Aborrece-me sobremaneira ver a forma pouco zelosa de como certas igrejas evangélicas tratam desse assunto. Enquanto o vinhateiro disse ao Dono da Vinha que tivesse um pouco de paciência, e esperasse mais um ano, muitos pastores fingem que não veem uma multidão de pessoas ociosas, infrutíferas e tristes. Parece-me que elas foram instruídas apenas a ouvir, cantar, e contribuir (principalmente), sem serem arguidas porque não buscam com zelo saber e fazer o que Deus planejou para que fizessem.

E o crente que não produz fruto na vida espiritual está condenado à morte. Sim, pois o Espírito Santo não ficará para sempre na vida de alguém que não trabalha em um propósito para a glória de Deus. 
Para conhecer e trabalhar neste propósito é preciso, oração, jejuns, conhecimento da Palavra e desejo intenso de glorificar a Deus com a vida, o coração e a alma.



quarta-feira, agosto 24, 2011

A oração do vinhateiro

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"Senhor, deixa-a este ano,

até que eu a escave e esterque"
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Foto: Joao Cruzué

Figueira
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.João Cruzué

'E dizia esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando. E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não o acho; corta-a. Por que ela ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará; e, se não, depois a mandarás cortar." (Lucas 13; 6/9)

Fico imaginando que essa palavra tem muito a ver comigo. Uma única figueira plantada no meio da vinha. Na verdade uma intrusa. Da mesma forma que eu, entre tantas pessoas melhores, fui chamado e depois escolhido pelo Senhor. Uma oportunidade ímpar. Isso mostra a ação da incompreensível graça de Deus em busca dos perdidos, quebrantados e desprezados.

Uma figueira no meio do vinhedo. Uma ovelha negra; um filho pródigo; um caso perdido. Não importa! Se Deus olhar e inclinar Seu rosto para você, tudo pode mudar. Só não muda, se você não quiser.

A figueira é uma planta interessante. No inverno, perde todas suas folhas. Um olhar descuidado observará troncos e galhos tortos, aparentemente mortos. Mas antes que a primavera chegue, ela brota e rebrota. Folhas cobrem de verde aquilo que estava seco e parecia ter perdido a vida. Ano após ano, é assim seu ciclo de vida.

Durante muito tempo plantei figueiras, com nenhum sucesso. Até descobrir que é no verão - e não no inverno - que é seu melhor tempo de plantar. E basta um ou dois anos para que ela comece a produzir figos.

Tenho me preocupado muito nesses últimos anos, sobre estar dentro da vontade de Deus para produzir frutos no tempo e no lugar certos. É pura realidade que as respostas as nossas orações são condicionais. Se no tempo de Deus, o Senhor enviar uma bênção e nós estivermos ocupados com algo - ainda que seja um plano - em nossos corações - para glória do sue Nome, ela chegará até nós. Mas se os cuidados dessa vida nos levarem a deixar em segundo plano os propósitos divinos para nossas vidas, um, dois, três anos seguidos, corremos o risco de sermos arrancados da Igreja do Senhor e nunca mais brotarmos no fim do inverno.

Aborrece-me sobremaneira ver a forma pouco zelosa de como certas igrejas evangélicas tratam desse assunto. Enquanto o vinhateiro disse ao Dono da Vinha que tivesse um pouco de paciência, e esperasse mais um ano, muitos pastores fingem que não veem uma multidão de pessoas ociosas, infrutíferas e tristes. Parece-me que elas foram instruídas apenas a ouvir, cantar, e contribuir (principalmente), sem serem arguidas porque não buscam com zelo saber e fazer o que Deus planejou para que fizessem.

E o crente que não produz fruto na vida espiritual está condenado à morte. Sim, pois o Espírito Santo não ficará para sempre na vida de alguém que não trabalha em um propósito para a glória de Deus. Para conhecer e trabalhar neste propósito é preciso, oração, jejuns, conhecimento da Palavra e desejo intenso de glorificar a Deus com a vida, coração e alma.