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sábado, julho 25, 2009

Ministério da Saúde tira dúvidas sobre a Gripe Suína


"Ministério da Saúde tira dúvidas sobre nova gripe"

Fonte:
Blog Olhar Cristão

Brasília - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, dá entrevista  a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) sobre temas como a Campanha Nacional da Vacinação contra a Rubéola, durante o programa Bom Dia, Ministro Foto: Antônio Cruz/ABr
O Ministro da Saúde - José Gomes Temporão

Cíntia Castro
Núcleo de Comunicação Interativa
Ascom - Gabinete do Ministro
Ministério da Saúde


"João Cruzué,
Somos do Núcleo de Comunicação Interativa do Ministério da Saúde.
Encaminho, abaixo, o Tira Dúvidas sobre a Influenza A (H1N1).
Continuamos à disposição.
Obrigada,"


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Veja as perguntas mais comuns dos brasileiros e as respostas do governo federal para as questões. O MS orienta os suspeitos de gripe
a procurar um posto de saúde ou médico

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O Ministério da Saúde está fazendo todos os esforços possíveis para deixar a população informada sobre a Influenza A (H1N1). O trabalho da imprensa tem ajudado também a esclarecer os brasileiros sobre a nova gripe. O Ministério mantém no seu site www.saude.gov.br um espaço específico para o tema, que traz informações atualizadas, além de colocar à disposição da população o atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800 061 1997. Veja algumas dúvidas e as respostas:


1 - Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?

O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.


2 – Haverá cadastramento de novos laboratórios para realização de exames de diagnóstico?

Atualmente, três laboratórios de referência fazem o exame de diagnóstico da influenza A (H1N1) no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP). Há a possibilidade, agora, de credenciamento de Laboratórios Centrais (Lacens) para centralizar a realização desses exames nos estados, além dos três laboratórios de referência. Isso já está em curso para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, mas ainda não há data definida para essa habilitação.


3 - Como é realizada a distribuição do medicamento?

A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. Cabe a elas não só indicar as unidades de referência no atendimento da nova gripe, como também ampliar o número de unidades para realização do tratamento. Outras unidades podem ser indicadas para atender os casos e usar o antiviral.


4 - O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A (H1N1)?

Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).


5 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?

Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.


6 - Quem está no grupo de risco?

O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.


7 - Por que o Rio Grande do Sul registra tantos casos da influenza A (H1N1)?

Todos os anos, o Brasil registra ocorrências de casos graves e óbitos por gripe e doenças associadas, como pneumonia, em todas as regiões. Neste período do ano, que é inverno, sempre há maior ocorrência desses casos, em especial no RS e nos outros estados do Sul e Sudeste. Isso porque eles têm o inverno mais rigoroso e mais prolongado. Além disso, no caso especifico da influenza A (H1N1), há países com maior número de casos que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul, como é o caso da Argentina. A disseminação da doença aumenta e não é indicado controlar o fluxo de pessoas na fronteira, pois isto não tem efeito na disseminação da doença.


8 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir?

Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.


9 - Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?

Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.


10 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?

Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.


11 - Quando eu devo procurar um médico?

Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.


12 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?

Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.


13 - Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?

Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios, ou não era de nenhum virus. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.


14 - Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?

Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.


15 - Como eu posso me prevenir da doença?

Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

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Agradecemos ao Ministério da Saúde, através da Cíntia, que entrou em contato conosco para corrigir algumas informações e repassar outras de interesse púplico. Os blogueiros cristãos que quiserem, poderam copiar livremente as perguntas e respostas acima. (João Cruzué)


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sexta-feira, julho 17, 2009

Gripe Suína - Perguntas e Respostas

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Questionário de Utilidade Pública
publicação de João Cruzué - Blog Olhar Cristão
livre para cópias e reproduções


Organização Mundial de Saúde

"A principal via da transmissão do vírus da gripe suína (H1N1) é muito semelhança ao da influenza sazonal, isto é, através de gotículas que são expulsas ao falar, espirrar ou tossir. Você pode prevenir a infeccão evitando o contato com pessoas com sintomas parecidos com uma gripe, mantendo uma distância de um metro, aproximadamente, se possível, além de tomar as seguintes providências:

1 - Evitar tocar sua boca e nariz

2 - Limpar completamente as mãos com água e sabão ou álcool em gel;

3 - Evitar ficar perto de pessoas que possam estar com gripe;

4 - Reduzir o tempo gasto em aglomerações, se possível;

5 - Melhorar a ventilação do seu ambiente abrindo janelas;

6 - Praticar hábitos saudáveis, como sono adequado, alimentação nutritiva e praticar exercícios físicos. (Fonte:OMS, tradução de João Cruzué)
)

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1 - Onde o vírus da gripe suína é encontrado no ambiente?

Quando uma pessoa portadora espirra, tosse ou fala, o vírus pode se alojar em superfícies lisas como: maçanetas, dinheiro, papel, documentos - sempre onde houver umidade. Já que é impossível esterilizar o ambiente, recomenda-se radicalizar com a higiene das mãos.

2 - Quando se deve usar a máscara cirúrgica?

Se você não estiver doente não deve usar máscara. Mas é fundamental usá-la quando estiver cuidando de alguém infectado. E descartá-la imediatamente assim que sair de perto dessa pessoa, bem como lavar várias vezes as mãos.

Caso esteja infectado com esta gripe, e for obrigado a viajar ou ficar perto de pessoas, você deve cobrir seu nariz e a boca.

O uso correto da máscara em cada situação é essencial. O uso incorreto, na verdade, leva ao aumento das chances de espalhar a doença.


3 - Qual a utilidade do álcool em gel para a limpeza das mãos?

Torna o vírus inativo se ele estiver nas mãos..


4 - Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?

Por contato, principalmente. A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão. O fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos). O vírus não voa. Não alcança mais de um metro de distância.


5 - É fácil o contágio em aviões?

O ambiente não é propício para ser infectado.


6 - Como posso evitar o contágio?

Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não ficar com pessoas com a gripe. Lavar as mãos ao menos 10 vezes por dia. Principalmente entre os dedos. Ao chegar no trabalho. Na escola. Em casa.


7 - Qual é o período de incubação do vírus?

Em média de 5 a 7 dias. Os sintomas aparecem quase imediatamente.


8- Quando se deve começar a tomar o remédio?

Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%. Atenção: sempre com receita médica.


9 - De que forma o vírus entra no seu corpo?

Por contato, ao dar a mão ou beijar no rosto. Pelo nariz, boca e olhos, ao ficar próximo a infectados que tussam, espirrem..


10 - O vírus é mortal?

Não, o que ocasiona a morte é pneumonia. Uma complicação da doença causada pelo vírus.


11 - Qual risco dos familiares de parentes falecidos com a gripe?

Podem ser portadores e uma rede de transmissão em potencial.


12 - A água de tanques ou de caixas transmite o vírus?

Não, porque contêm cloro e outras químicas.


13 - O que faz o vírus para provocar a morte?

Uma série de reações como deficiência respiratória. Uma pneumonia severa é o que ocasiona a morte.


14 - Quando se inicia o contágio: antes dos sintomas ou até que se apresentem?

Desde que se tenha o vírus, antes dos sintomas.


15 - Qual é a probabilidade de se recair com a mesma doença?

De 0%, (zero porcento) porque a pessoa fica imune ao vírus.


16 - As pessoas asmáticas são mais propensas ao contágio pelo vírus da gripe suína?

Sim, são pacientes mais suscetíveis. Mas como se trata de um germe novo, todos igualmente são suscetíveis.


17 - Qual população está sendo atacada por este vírus?

Pessoas de 20 a 50 anos de idade.


18 - Quanto tempo vive o vírus da gripe "suína" numa maçaneta ou superfície lisa?

Resposta: Até 10 horas.


19 - Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim. O vírus não anda no ar nem tem asas.


20 - O uso da Vitamina C tem algum valor?


Ela não serve para prevenir o ataque. Pode ajudar na resistência imunológica. Não se auto medique. Siga as orientações do médico.


21 - Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?

Ninguém está a salvo. Por isso tome medidas preventivas, como a boa higiene dentro de lar, escritório, utensílios.


22 - O virus se move?

Não, o vírus não tem nem patas nem asas. A pessoa é quem o coloca dentro do próprio organismo.


23 - Animais de estimação são portadores deste vírus?

Deste vírus não. Provavelmente, contagiem outros tipos de vírus.


24 - Se eu for ao velório de alguém que morreu com a gripe suína posso me contagiar?

Com o morto não. Com os vivos já contaminados, sim.


25 -Qual é o risco para mulheres grávidas?

Mulheres grávidas têm o mesmo risco para dois. Uso de remédios antivirais, em caso de de contagio, só com estrito controle médico.


26 - O feto pode ter lesões se uma mulher grávida estiver contagiada?

Não sabemos que estragos possam ocorrer no processo já que é um vírus novo.


27 Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?

Não é recomendável. Pode ocasionar outras doenças. A menos que você tenha prescrição médica, por problemas coronários.


28 - Adianta tomar medicamentos antivirais antes dos sintomas?

Não têm eficácia.


29 No caso da gripe “suína” pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., têm maiores complicações que uma pessoa sadia?

SIM.


30 - Uma gripe convencional, forte, pode se converter em gripe “suína”?

NÃO!


31 - O que mata vírus (H1N1) da gripe “suína”?

O sol. Mais de 5 dias no meio ambiente. O sabão. Álcool em gel. E antivirais com prescrição médica.


32 - O que é feito nos hospitais para se evitar contágios a outros pacientes não infectados pelo vírus?

Medidas de isolamento.


33 - O álcool em gel é efetivo para evitar o contágio?

SIM! Muito efetivo.


34 - Se eu fui vacinado contra a influenza estacional, também tenho imunidade ao vírus da gripe suína?

Não! Ainda não existe vacina disponível contra este vírus.


35 - O vírus da gripe “suína” está sob controle no Brasil?

Não totalmente, apesar das medidas agressivas de contenção efetivas pelas autoridades sanitárias.


36 - O que significa passar de alerta 4 para o alerta 5?

A fase 4 não difere muito da fase 5. Significa que o vírus se propagou de pessoa-a-pessoa em mais de dois países. E fase 6 quer dizer que um vírus se propagou para mais de 3 países.


37 - Crianças com tosse e gripe têm influenza A ou gripe “suína”?

É pouco provável, pois as crianças têm sido pouco afetadas.


38 - Posso me contagiar ao ar livre?

Desde que haja pessoas infectadas que tussam ou espirrem perto de você, é possível.


39 - Posso comer carne de porco?

Sim, porque não há risco de contágio.


Revisão de redação por João Cruzué

Dra. Ismênia Ferreira S. da Silva é advogada do depto jurídico da AHM - P. Município de São Paulo

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