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quarta-feira, abril 08, 2015

Robert Morrison: o primeiro missionário evangélico na China




ROBERT MORRISON
(jan.1782 - ago.1834)

Tradução: João Cruzué


Robert Morrison nasceu na Escócia em 1782, de uma piedosa família de crentes presbiterianos. Eram muito pobres e seu pai trabalhava fabricando formas de sapatos. Robert teve que deixar os estudos ainda criança para ajudar-lhe, mas como gostava de aprender, seguiu com os estudos em casa.

Aos 15 anos entendeu o que é mais importante na vida: que ele era um pecador, um homem perdido e para se salvar devia aceitar a Jesus como seu Salvador. Assim ele fez, e depois disso, compreendeu que era seu dever levar também a outros a história desse Salvador para que todos também pudessem se livrar de seus pecados.

Depois de trabalhar por uns tempos nas Igrejas da Inglaterra, Morrison associou-se na Sociedade Missionária de Londres com a ideia de se tornar um missionário na China. Por essa ocasião já dominava o latim, o grego e o hebraico. Como não havia nenhum missionário protestante ainda na China, Morrison se apresentou para ser o primeiro.

Como a principal tarefa que lhe haviam encomendado foi a tradução da Bíblia para o mandarim, se propôs a estudá-lo, enquanto se preparava em medicina e astronomia.


Quando encontrou um manuscrito que continha a tradução de alguns trechos da Bíblia em uma biblioteca, tirou uma cópia para estudar detalhadamente, com a ajuda de um chinês que se ofereceu para ajudar. Esse esforço lhe foi muito útil, pois lhe permitiu economizar um tempo precioso quando esteve na China.

Para chegar até lá teve que viajar por cinco meses. Em 04 de setembro de 1807 aportou-se na cidade de Cantão, ao SUL do país, ao lado de Macau, uma colônia portuguesa. Permaneceu ali durante algum tempo, depois conheceu a jovem Mary Morton, com quem se casou em fevereiro de 1809.

Morrison não se deu conta de quão grandes eram as dificuldades que precisava vencer para chegar lá. O que sabia do idioma não lhe permitia o necessário para uma tradução, e quando buscou um mestre não pode encontrá-lo, pois havia uma lei que condenava à morte qualquer pessoa que ensinasse a língua chinesa a um estrangeiro.


Finalmente, apareceram dois homens que tinham conhecido alguns missionários católicos que aceitaram ajudar, embora cheios de temor. O medo que possuíam não era tanto quanto à morte em si, senão pela sua forma, em meio a torturas terríveis. Estavam a tal ponto assustados que levavam sempre consigo um frasco com veneno para suicidarem-se caso fossem descobertos.

Aprender o chinês não era coisa fácil e por aquela época era ainda pior, pois não existiam nem dicionários nem bons professores.

John Wesley afirmou certa vez que “O chinês era um invento do diabo para que não se pudesse pregar o evangelho aos chineses”. Milne, um missionário que mais tarde seria companheiro de Morrison, dizia que para aprender o mandarim era preciso: um corpo de bronze, pulmões de aço, cabeça de carvalho, olhos de águia, coração de apóstolo e memória de anjo... e a vida de Matusalém.”

Além de trabalhar na tradução da Bíblia, Morrison se ocupou de fazer uma gramática e um dicionário, para que os missionários depois dele, pudessem aprender o idioma com mais facilidade.

Um chinês chamado Tsae A-ko, foi um grande instrumento preparado por Deus para ajudar o trabalho de Morrison.. Ele ia de noite a sua casa, as portas e as janelas eram bem fechadas, para que ninguém de fora visse o que faziam, por que corria perigo de vida, e ali se punha a traduzir ou corrigir, enquanto que Morrison lhe ensinava as verdades do Evangelho.

Foram gastos 14 anos para traduzir a Bíblia e 16, para concluir o dicionário que foi editado em quatro volumes, com cerca de 4.500 páginas cada um. Tsa A-Ko compreendeu finalmente que aquilo que o missionário lhe ensinava era a Verdade e se batizou em 1814, tornando-se então o primeiro evangélico chinês.

Depois de ter traduzido a Bíblia, o problema era sua publicação, pois as penas para quem imprimisse livros cristãos eram tão severas como para aquele que ensinava o idioma. Afortunadamente, depois de muito trabalho, Morrison encontrou quem o fizesse, todavia secretamente. Para diminuir o medo do impressor, quando os pacotes com as Bíblias eram entregues, ele os rotulava com um título falso para disfarçar o “perigoso conteúdo”.


Porém, Morrison não se dedicou somente a traduzir, senão que chegou a estabelecer uma escola chamada Colégio Anglo-Chinês, mais tarde conhecido como Ying Wa College. Esta escola foi transladada para Hong Kong no ano de 1843, quando este território passou a ser controlado pelos britânicos. Esta instituição permanece até os dias de hoje como uma escola secundária.

Robert Morrison nunca teve uma boa saúde e, como trabalha muito, era mesmo impossível que sarasse completamente. Morreu quase repentinamente em 1º de agosto de 1834 em Cantão, China, quanto tinha 52 anos.

Durante sua vida conseguiu a conversão de poucas pessoas, mas seu trabalho traduzindo a Bíblia, preparando o dicionário inglês-mandarim e de edição de uma gramática sinoinglesa, fez com que fosse possível a conversão de milhares de chineses depois da sua morte.


Fonte: http://biografas.blogspot.com/2007/03/robert-morrison.html





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terça-feira, novembro 23, 2010

Blog Olhar Cristão apoia Manifesto da Igreja Presbiteriana

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Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes

"Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição

judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão.

A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de

referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais

morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.


A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

“Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que:

(1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros;

(2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente;

(3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto;

(4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País;

(5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo”.

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie



Comentário do Editor do Blog: De repente, todo pensamento contrário ao interesse homossexual é taxado de "homofóbico" e medieval, inclusive a Bíblia Sagrada. Se um gay expressa sua opinião - é o cara, se o crente se expressa: é o atraso. Como é mesmo o nome deste tipo comportamento? PRECONCEITO!

Sobre os espancamentos e assassinatos de homossexuais no Brasil, isto é inaceitável. Que a justiça seja feita e os agressores presos e condenados a maior pena que puder. Discordar de opiniões e atitudes homossexuais é uma coisa - agredir e matar, é outra.

Este blog cristão é contrário às práticas homossexuais, entretanto como pessoas e seres humanos que são, têm todo o meu respeito e orações.
(João Cruzué).