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sábado, março 19, 2016

O resultado do jugo desigual

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"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; 
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porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? 
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E que comunhão tem a luz com as trevas?" 

Bíblia/ II Coríntios 6:14:





Cumplicidade

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Alguns exemplos:
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Bispo Macedo 

João Cruzué

Na minha terra, há um ditado: Quem fala muito, dá bom dia a cavalo. Pois bem,  alguns pastores evangélicos andam furiosos com uma conversa do ex-presidente Lula, ocorrida ano passado em uma reunião de amigos sindicalistas. Sinceramente, uma boa parte desses pastores são co-responsáveis pela situação que nosso país se encontra. E eu vou dizer por que..


Pr. Silas Malafaia,  Magno Malta, Marina, Bispo Rodrigues...


Pastor Manoel Ferreira

Nosso país só não foi pelo mesmo destino da Venezuela, Bolívia e Equador, principalmente, por causa de três pessoas: Deus, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro.

É público e documentado na internet a posição de muitos líderes evangélicos que se enganaram com o discurso da jararaca e votaram mal para as eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010. A Mídia documentou a posição de  apoio ao petismo vários líderes, entre eles: Missionário R. R. Soares, Bispo Macedo, Pastor Silas Malafaia e Pastor Manoel Ferreira.

Naquilo que cansaram de ensinar, eles mesmos erraram, quando apoiaram (associaram-se) o projeto de poder de um PT tradicionalmente comunista. E eu pergunto: desde quando um candidato comunista tem compromisso com a Igreja Evangélica?

Hoje, 19/3/16, estão todos furiosos, protestando contra o governo petista, mas Freud explica: trata-se de um mecanismo de defesa, com o propósito de colocar uma capa sobre a má escolha do passado, quando apostaram em uma NOVIDADE que nos trouxe muitas aflições: Lei da palmada, apologia da transexualidade nas escolas, desprezo contra o povo evangélico, vergonha do povo evangélico, ativismo pró-aborto, para dizer pouco, pedagogia em assuntos de corrupção e hipocrisia - de frequentar as mesas dos abastados enquanto atiram as migalhinhas aos pobres.


R.R. Soares e seus 3 filhos
Lula disse no mês de junho do ano passado, que considera fantástica a retórica dos pastores evangélicos de jogar a culpa em cima do diabo.

“Você está desempregado é o diabo, 

está doente é o diabo, 

tomou um tombo é o diabo, 

roubaram o seu carro é o diabo"

Afirmou isso, arrancando gargalhadas da plateia. E disse mais, ironizando a cobrança dos dízimos pelos pastores, enquanto incentivava os sindicalistas a usar a mesma metodologia: 

"A solução é Deus. Pague seu dízimo e Deus o salvará. Vocês sindicalistas têm de aprender a fazer isso, porque cobram mensalidades e contribuição e não resolvem nada"

Esta fala irritou profundamente algumas lideranças evangélicas, principalmente o Pr. Silas Malafaia. Eu admiro e contribuo com o ministério do Pastor, mas não adianta ele dar uma de "madalena arrependida", pois, só não votou no PT na reeleição de Dilma: votou duas vezes em Lula e na primeira eleição de Dilma. Apoiou declaradamente Lindiberg Farias para o governo do Rio.

A falta de respeito de Lula, em parte é condenável, pois generalizou uma  carapuça que não cabe na cabeça da maioria dos líderes da Igreja Evangélica. Mas, Lula pensa assim, por causa do mau testemunho daqueles que sabem que Deus não aprova associação com ímpios e, mesmo assim, relativizam e se associam.

Os líderes evangélicos que apoiaram ímpios e comunistas nestas quatro últimas eleições majoritárias estão em maldição diante de Deus, por estas razões: Uma corrupção desenfreada levou a maior empresa brasileira à lona. Daí começou o desemprego, veio a inflação, a recessão está chegando e traz mais desemprego. Isto afeta diretamente a aposentadoria dos velhinhos, a pensão da viúva o sustento dos pobres além, é claro dos lares evangélicos. A nação está empobrecendo rapidamente e não há esperança de melhora nos próximos dois anos.


Deus existe. E ele vai cobrar um preço caro daqueles que deveriam ensinar o povo o caminho da fidelidade e da santidade em lugar de colocar no poder gente corrupta, franqueando os púlpitos para induzir os fiéis a uma escolha errada.

Quero concluir dizendo que: Quem apoiou um projeto corrupto de poder ou é ingênuo ou também vive na corrupção.  Se foi por ingenuidade, espero que tenham se arrependido. Se foi  por interesses mesquinhos e egoístas a cobrança virá veloz como um cavalo!














sexta-feira, junho 08, 2012

Igreja Evangélica e jugo desigual na política

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 João Cruzué

 
Quero aproveitar a ocasião de um pequeno problema de saúde, para fazer uma analogia com o flerte que certas lideranças políticas evangélicas tiverem com o partido do governo na última eleição presidencial. Eu estou no "estaleiro" há quase uma semana com uma conjuntivite, inflamação no branco dos olhos, que além de me deixar os olhos pregados de manhã, durante o dia  me traz a sensação de estar com areia nos olhos. Se por um lado não estou enxergando bem, por outro, tenho uma visão bem clara das desvantagens desta associação entre liderança evangélica e comunistas históricos em uma estranha simbiose de poder, entre o santo e o profano.

A Igreja como instituição espiritual não tem posição política. Não é centro, nem de direita e nem de esquerda. Seu arado corta em linha reta para semear o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.  Fico admirado ao ver a desenvoltura de certos pastores que foram meus mestres nos últimos 30/40 anos, errando em coisas que ensinaram, e ensinaram tanto, até que se esquecerem do objeto do ensino. Estou falando do martelado princípio de evitar o jugo desigual. 

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; 

porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça?

E que comunhão tem a luz com as trevas?

E que concórdia há entre Cristo e Belial?

 Ou que parte tem o fiel com o infiel?"
( II Coríntios, 6:14/15)

A primeira Igreja que se associou com o petismo (e se deu mal) foi a Igreja Católica, cujas Comunidades Eclesiais de Base serviram de espaço para o ensino do marxismo metamorfoseado sob o discurso venenoso da Teologia da "Libertação".  Esta simbiose foi quebrada pela ação de Carol Wojtila, -  Papa João Paulo II, que sendo polonês de nascimento, conhecia muito bem o estrago dos  efeitos colaterais dessa utopia chamada "comunismo".

Infelizmente, uma miopia espiritual começou a encurtar a visão velhos líderes evangélicos, à medida que suas denominações explodiam em número de fiéis. Homens que passaram grande parte de suas vidas preocupados com evangelização e com  poucos recursos e que de repente começaram a ser assediados e paparicados por candidatos (incrédulos) a cargos majoritários das três esferas de poder.

E um sofisma deu lugar a outro. Crentes só cuidam de religião, pois política é coisa do diabo; e se não tivermos representantes em todas as esferas de governo, os não crentes vão prejudicar a Igreja. Quanto ao primeiro, os corruptos se assenhoram do poder, porque os cidadãos de bem são ensinados a ficarem afastados do poder por causa da corrupção. E quanto ao segundo, em lugar de um plano político para conquistar mais cadeiras legislativas, melhor é ter um plano consistente de evangelização que aumente a taxa de crescimento do Evangelho com um discipulado efetivo. Simples: é melhor ter metade mais um da população brasileira temente a Deus, do que metade mais um dos congressistas em Brasília.

Resultado: a Presidente Dilma fez mesmo um trato político com bispos e pastores evangélicos, mas este acordo é um fio atravessado a poucos milímetros do fio de uma navalha. O Partido da Presidente não é homogêneo; ele é composto de várias correntes. Em seu projeto de poder, o partido consegue aglutinar desde um PCdoB cujo representante vai apresentar o projeto de proibição de aluguel de espaço na TV, até velhos pastores da Igreja Assembleia de Deus.

O que dá segurança à Igreja do Senhor Jesus, não é representação em órgãos legislativos, mas a conquista da opinião pública por ações legítimas de solidariedade, principalmente com os menos assistidos. Não adianta ter 100 parlamentares evangélicos de um lado, se por outro a ganância e a exploração da fé alheia salta aos olhos da sociedade.

A Suécia é a pátria-mãe das Assembleias de Deus do Brasil. A maioria do povo nominalmente é evangélica. Desgraçadamente, a influência da Igreja por lá deve ter sido tão incipiente que o casamento gay e a obrigação de realizá-lo nos púlpitos é uma realidade de dois anos para cá.

O Canadá tem uma Igreja presbiteriana que congrega 70% dos canadenses. Infelizmente este número não tem qualidade. O casamento gay também foi aprovado por lá, e a Igreja já se prepara para celebrar as "bênçãos matrimoniais" de mesmo gênero por lá.

Nos dois países a maioria dos representantes políticos são cristãos nominais cujas consciências se movem de um lado para outro de acordo com o vento de uma aparente "modernidade" social.

O Brasil precisa de uma Igreja Evangélica forte. Uma Igreja que não coloque os meios adiante dos fins. Não é um projeto político que vai trazer credibilidade à atuação da Igreja. A representação política é uma consequência natural do avanço da Igreja em todos os extratos sociais da nação.

Quero denunciar com veemência que não é um bom negócio para a Igreja Evangélica brasileira esta associação estranha com o petismo, pois seus líderes políticos correm  sério risco de serem coniventes com as dezenas de "marcos regulatórios" que estão escondidos nas cartolas desse partido.

Se algum dia  sobrevierem  empecilhos à pregação do Evangelho e humilhação da Igreja para celebração de bençãos matrimoniais de casamento de mesmo gênero, não vai ser por culpa de ateus, nem de incrédulos nem dos homossexuais. Vai ser mesmo  pela loucura de pseudo-pastores e bispos que  relativizaram as verdades bíblicas, pisaram na vocação  e se esqueceram de servir de referência  às gerações mais novas.