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quarta-feira, agosto 27, 2008

O cristão e sua responsabilidade política


Por que o cristão
deve ter consciência política

João Cruzué

No regime democrático brasileiro os diversos estamentos da sociedade se organizam politicamente para eleger seus representantes às casas legislativas: Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa Estadual, Assembléia Legislativa Federal e Senado Federal. Todos cidadãos com seus títulos inscritos nos TREs e em dia com suas obrigações eleitorais podem votar e receber o voto se se candidatarem.

Cada candidato apresenta publicamente suas propostas diante dos eleitores, e dependendo de sua popularidade, fundos de campanha e trabalho, poderá ser eleito - ou não. Por exemplo, o candidato acima, que por motivos dalegislação eleitoral não podemos mostrar claramente, faz parte de movimento GLS - gays, lésbicas e simpatizantes, e sua "proposta" é entre outras coisas, apresentar um projeto e convertê-lo em lei com o objetivo de ensinar "amor" em cada escola pública.

Amados, se algum dia acontecer em nosso país, que por força de lei ,professores venham ensinar a opção do "amor" homossexual para crianças e dolescentes ,não será por culpa do movimento GLS. Eles estão praticando e exercendo o direito de organização política. De quem então será esta culpa? Ela será de evangélicos e católicos que ainda estão alienados do processo político.

Por falar em evangélicos, sempre que se avizinha qualquer período de eleições, observo os mesmos bordões e sofismas: "Política é coisa do diabo", "Eu não voto em Pastor" " A Igreja do Senhor Jesus não precisa de políticos". Quando eu era menino também pensava assim, mas crescii e passei a ver as coisas como a clareza de adulto. Para isso li e traduzi bastantes sermões de Martin Luther King, poemas de Maiakovsky, pensamentos de Gandhi, etc.

Sofisma é uma meia-verdade; parece com a verdade, tem cheiro de verdade, som de palavras verdadeiras, mas não passa de um velho fermento farisaico a serviço do inimigo. Se os crentres continuarem dando ouvidos a tais besteiras, acima denunciadas, correm o risco de, em lugar de ter uma Bíblia e aulas de religião opcionais nas escolas públicas brasileiras, verão acontecer outra coisa: os segmentos não religiosos da sociedade é que irão discipular os filhos dos cristãos.

Ensinando com o amparo da lei o "amor" gay nos colégios, proibindo a presença de Bíblias em bibliotecas de escolas públicas, processando e mandando prender padres e pastores pela simples leitura do capítulo 1º do Lvro de Romanos ou quando estes não concordarem realizar cerimônias de bênçãos matrimoniais para casais homossexuais.
Coisas que são condenadas na Bíblia Sagrada.

Há uma probabilidade real de que tudo que foi dito nesse texto possa vir acontecer. Quem tiver alguma dúvida pesquise o poder de fogo dos atuais movimentos gays, que são financiados com verbas públicas com receitas de impostos pagos principalmente por cristãos. Eles contam ainda com a simpatia dos políticos atuais quanto à aprovação de projetos do tipo PLC 122. E por que esses políticos estão tão propensos a isso? Porque o voto dos cristãos está desvalorizado e o exercício dos direitos políticos estigmatizado e demonizado.

Admira-me que apesar de ter uma estrutura de excelência de ensino bíblico efetuado nas escolas dominicais, digo que ainda não houve coragem para agregar à grade curricular lições sobre consciência política, cidadania, direitos civis - consequentemente a idiossincrazia de Martin Luther King, que sabia agir politicamente, sem no entanto nunca ter sido um político.

É melhor ouvir um bom conselho agora, do que colocar depois a tranca na porta arrombada. E Glória a Jesus.


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