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sábado, junho 02, 2018

O Titanic e o processo de secularização da Igreja Evangélica



Foto do Titanic
João Cruzué

Uma sucessão de erros levou o Titanic ao naufrágio. Vou contextualizar o passado com presente processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira. Acho que é bom enxergar com cuidado o tipo de caminho estamos andando para não sermos rejeitados, pensando que estamos agradando ao SENHOR. Vamos meditar juntos.

O Titanic foi apresentado à sociedade inglesa como um barco "inafundável". Ele foi construído pela empresa White Star Line em um estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e luxo que os concorrentes, Mauritânia e Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 h do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e teve o casco avariado; em três horas afundou. Setenta e três anos depois (1985) ele foi encontrado por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.





UMA PARÁBOLA PARA A IGREJA DOS DIAS DE HOJE

Um homem  decidiu construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou uma tripulação para fazer a grande viagem de inauguração:  A travessia do Velho  para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, ao ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida a ponto de espalhar pela cidade que oTitanic era  insubmergível. E esta confiança cega e inabalável foi o primeiro passo para o desastre.

Em sua primeira viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas levava apenas 20 barcos salva-vidas que mal dava para acudir 1.178 passageiros em caso de naufrágio. 

O Titanic navegava  em um mar gelado no começo da primavera. Grandes icebergs tinha sido vistos por outros navios que navegavam por aquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. 

O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comandante do navio. Este foi o segundo passo.

Os dois atalaias do barco subiram até o cesto da gávea mas não levaram nenhuma luneta para enxergar ao longe. O 3º erro para o desastre. E foi assim que somente viram o iceberg à frente, a apenas 500 metros de distância.

O alarme foi tocado. 

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg. O tempo foi muito curto e a manobra somente conseguiu o desvio de poucos graus.  O quarto erro.

Em menos de um minuto um leve tremor aconteceu por todo Titanic. Teve gente que nem percebeu. 

No impacto do casco de chapas de duro aço com a borda da montanha de gelo flutuante, alguns rebites saltaram e abriram-se grandes vãos, pelo desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brecha em um ou dois compartimentos o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, seis compartimentos foram atingidos e inundados. O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria Nova York, mas o fundo do mar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  pela omissão de um operador de telégrafo que recebeu vários alertas, mas não os levou à ponte de comando;  da imperícia de um Capitão que não soube diminuir a velocidade do barco para desviar do iceberg; e da negligência de uma companhia que não levou barcos salva-vidas suficientes por avareza.


UMA INTERPRETAÇÃO CONTEXTUALIZADA

A construção de um grande navio pode representar a vaidade humana à frente de uma denominação religiosa. O  mar é  mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. Quem envia as mensagens sobre o perigo  é a voz do Espírito Santo.  O texto da mensagem alerta sobre o perigo do pecado. 

Os operadores do telégrafo são os profetas da Igreja. A mensagem tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão o líder da denominação e seus ministros

A base de flutuação da Igreja são as famílias. Ela é divida em compartimentos. Os "compartimentos" onde não pode entrar a "água" gelada do mundo são: 
1) As crianças; 
2) Os adolescentes; 
3) A juventude;
4) Os chefes de família - pais e mães;
5) O louvor;  
6) Missões e evangelismo; 
7) O Ministério da Igreja.

O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar mais longe do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo que fica submersa, é a teologia da falsa prosperidade,  aquele velho "canto da sereia" que o diabo pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é a corrupção que cai dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a Deus: Das novelas cheias de adultério, dos filmes violentos, da pornografia na internet, propaganda de bebida alcoólica, dos bailes gospel agora nas festas de casamento de crentes, das revistas masculinas, do homossexualismo, da pedofilia, das baladas noturnas, da  moda indecente, do namoro fornicário - etc.

Os barcos salva-vidas representam a salvação pela graça de Deus. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupou nem com a volta de Cristo nem com  o discipulado dos membros.

Por quê, 100 anos depois o naufrágio do Titanic nunca foi esquecido? Talvez para lembrar de umas coisas muito  importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um publicidade enganosa;

2. Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. Um barco com 2.200 pessoas, não pode ter apenas 20 barcos salva-vidas, para o caso de um naufrágio. A menos que coubessem 120 pessoas, em cada. Mas não cabe.

3. Que não se pode confiar a vida espiritual de nossa família a uma igreja de faz-de-contas cujo barco não vai chegar ao destino.

4. O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão deles: Falsa confiança, falta de barcos salva-vidas,  falta de responsabilidade, falta de lunetas, falta de conhecimento, falta de perícia e falta de treinamento. 

5. Muitas vidas que hoje estão servindo ao Senhor em certas Igrejas, não estão percebendo aquilo que as pessoas de fora estão cansadas de ver e saber. Aí vai uma lista:

  • Falta temor de Deus da liderança que não ora nem combate o pecado. 
  • Ganância escancarada e sistemática em cima do bolso dos fiéis,
  • Uso das atividades da Igreja para enriquecimento pessoal, 
  • Compra de Redes de Televisão com o dízimo dos fiéis, para transmitir programas imundos produzidos na latrina do diabo;
  • Troca do ministério pastoral por cargos de representação política. O santo pelo profano.
  • Pregação de um evangelho escancaradamente antropocêntrico: "Crê no Sr. Jesus, e serás rico, tu e a tua casa";
  • Uso do nome de Deus para fazer coisas que Ele nunca mandou; 
  • Permitir e fazer vistas grossas para o pecado contra a família: adultério, divórcio, fornicação, sob a desculpa de que Deus quer apenas o coração, e uma vez salvo, salvo para sempre!
Conclusão: Se você está ciente de tudo isto, e a metade dessas coisas estão acontecendo onde você congrega, abra bem os olhos. Mais dia, menos dia, a  fé da sua família pode ir a pique!









sábado, janeiro 13, 2018

Sete erros que levaram o Titanic ao fundo do mar


Titanic
Por: João Cruzué
.
Quero aproveitar esta tarde de sexta-feira, para revisar este post que fala sobre a sucessão de erros, que levou o Titanic a um triste naufrágio. Vou aproveitar também, para fazer uma analogia com o processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira.

O Titanic foi apresentado em 1912 à sociedade inglesa como um transatlântico inafundável. A empresa White Star Line o construiu no estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e em  luxo que seus concorrentes diretos da época, o Mauritânia e o Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 horas do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e em três horas afundou. Foi encontrado 73 anos mais tarde, em 1985, por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.



UMA SUCESSÃO DE ERROS

Um homem teve o sonho de construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou a tripulação para fazer uma viagem em grande estilo:  A travessia do Velho  Mundo para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, depois de ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida, a ponto de espalhar pela cidade que o Titanic era  inafundável. E esta confiança inabalável foi o primeiro erro de uma série, para o desastre.

Em sua primeira (e única) viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas somente levava  20 barcos salva-vidas. O que dava para acudir 1.178 passageiros em caso de uma inesperada desgraça. Este foi o segundo erro.

A tripulação dentro daquele colosso, não passou por treinamento para eventuais situações de emergência. Afinal, não era um navio que nem Deus conseguiria afundar? Foi o terceiro erro.

Era o começo da primavera e o Titanic navegava  em um mar gelado onde grandes icebergs haviam sido vistos pela tripulação de outros navios naquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comando do navio.  Este foi o quarto erro.

Os dois atalaias do barco, no cesto da gávea, não levavam nenhuma luneta. Foi o quinto erro. Assim, quando iceberg fatal apareceu à frente, distava apenas 500 metros. 

O alarme tocou!

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg.  O navio era muito grande e o tempo muito curto para a manobra. Ele conseguiu virar apenas uns poucos graus. O sexto erro.

Em menos de um minuto, um leve tremor vibrou todo Titanic. A maioria nem percebeu.  O sétimo erro.

No impacto do casco  contra o gelo, os rebites das chapas de duro aço saltaram e abriram-se grandes brechas. Houve um desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brechas em um ou dois compartimentos, o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, foram  seis os compartimentos atingidos e inundados. 

O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: Não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria o Porto de Nova York, mas o fundo do mar!

Quando os passageiros ouviram a notícia de que a água estava invadindo o barco não conseguiam acreditar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  por uma sucessão de erros: Excesso de confiança, falta de botes salva-vidas, falta de treinamento,negligência de um operador de telégrafo, atalaias sem lunetas, a imperícia de um Capitão e uma colisão quase imperceptível com um "simples" bloco de gelo.


UMA ANALOGIA COM A IGREJA DE NOSSOS DIAS

A construção de um grande navio representa a vaidade humana.  Já fizeram isto no passado com uma grande torre. Hoje temos mega templos e Igrejas corporativas. O  mar é o mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. No tempo de Moisés era Canaã, nos dias de hoje é a Jerusalém celestial. Quem envia as mensagens sobre o perigo é o Espírito Santo.  O pecado do orgulho é a ponta do iceberg.

O navio é a denominação religiosa. Os operadores do telégrafo são os pastores. Na cesta da gávea estão os profetas da Igreja. A mensagem - PECADO À VISTA - tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão os líderes da denominação. 

A base de flutuação da Igreja são os ministérios. Ela é divida em compartimentos que não podem entrar "água" do mar: cooperadores, diáconos, presbíteros, levitas, evangelistas, mestres e pastores. O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar bem longe,  do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo fica submersa. Ali pode ficar escondida a teologia da prosperidade, a mesma que o diabo usou para enganar Eva e pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é o pecado do secularismo. O mundo sendo despejado imperceptivelmente dentro das famílias cristãs, por meio dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a tudo que vem de Deus. São novelas cheias de adultério, filmes cheios de violência, pornografia na internet, propagandas de bebida alcoólica, revistas masculinas, homossexualismo, pedofilia, baladas noturnas para "crentes", moda indecente, namoro fornicário e muita avareza.

Os barcos salva-vidas representam as missões. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupa com a ordem de Jesus.

Por quê, mais de 100 anos depois, o naufrágio do Titanic não foi esquecido? Talvez para lembrar algumas coisas importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um propaganda ufanista e sofismática. Eis o maior templo do Brasil, a maior denominação brasileira, o maior grupo de louvor de todos os tempos, o maior pregador de nossa época. Babel também era a maior torre do mundo e as Torres Gêmeas de Manhattan também eram "inderrubáveis"...

Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. É preciso observar os sinais, as referências e os icebergs que vagam pelo meio do mar. De certa forma, nossas famílias navegam por um oceano cheio de icebergs de secularismo. É possível ver somente uma pequena e inofensiva parte. Mas o pecado que está escondido em baixo, quando colide com a fé, pode parecer que houve só um "tremorzinho" mas é perigoso o suficiente para por a pique a vida de nossos queridos.

O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão muitos deles. A Igreja de Laodiceia era o símbolo de uma igreja secularizada. Sua liderança achava que tinha tudo, mas era cega. Ainda não tinha visto que havia perdido Jesus e que ele estava batendo à porta pelo lado de fora. 

Se você ama a sua família, abra bem os olhos para ver, pois assim como foi uma sucessão de erros que levou o Titanic a afundar, muita coisa errada pode estar passando despercebida diante dos seus olhos. É hora de procurar ouvir a voz de Deus, porque os dias são extremamente maus.














domingo, novembro 29, 2015

A Operação Lava jato e a lama da barragem de Mariana

 .

-Companheira Dilma, o povo gosta de ouvir promessas.
Então fala que não vai ter aumento da gasolina no Natal...
Por João Cruzué
.
No mês de maio/2015, andei escrevendo alguma coisa sobre a origem da Operação Lava Jato . Recentemente, ficamos chocados com o poder destruidor da lama  que estourou a barragem do Fundão, de responsabilidade da Samarco Mineradora. É curiosa a analogia da lama desta duas origens.

A Operação Lava Jato estourou em março de 2014. A lama que vem escorrendo de Brasília, quando a gente pensa que está acabando, aumenta, e vai arrasando com a economia do país e a credibilidade de seus políticos.

Ninguém tinha conhecimento de que uma represa de lama, 15 km a montante do Distrito de Bento Rodrigues, Município de Mariana-MG, seria capaz de arrasar com a vida existente no Rio Doce. E muito menos esperaria que aquela lama chegasse com poder destrutivo ao Oceano Atlântico a quase 900 km de distância da origem. Uma vez no mar, ela avançou mais de 50 km, afetando também a vida marinha da região, incluindo um santuário de tartarugas.

Tomei conhecimento dos esforços do ex-presidente Lula para não deixar ir por água abaixo o governo Dilma. E olhe que em matéria de jogo político ele nada de braçada. Pois bem, depois de ter negociado com tudo o que se possa imaginar, estourou outro mar de lama lá pelos lados de Mato Grosso do Sul, terra que elegeu o Senador Delcídio do Amaral. Ali a lama ficou devidamente exposta, e as entranhas do partido do poder (PT) revelada a plena luz do meio dia. 

Diante de tudo isto, eu vejo que Deus tem um compromisso de responder orações do povo santo. Quando Abrão levantou de madrugada e olhou para Sodoma, ele pediu a Deus por livramento se tivesse 50 justos naquele lugar, pensando em seu sobrinho. Sinceramente eu creio que há mais de 50 justos neste país, orando para que Deus faça uma limpeza neste paiol de ratos.

E posso ver a mão de Deus nisto assim: Quando os homens negociam e negociam e pensam que taparam todos os buracos do "titanic", um rombo maior no casco acontece. É desesperador saber que a cada dia, milhares de empregos de pais e mães de família estejam virando pó. Hoje, encontrei com um irmão de Igreja, e ele disse para mim que está desempregado desde maio. E toda esta devastação que vem acontecendo na economia nacional vem da roubalheira e da hipocrisia dos agentes políticos do governo que aí está. Até 2014, nós presenciávamos os candidatos falando mentiras e repetindo promessas para conquistarem seus cargos. Mas em 2014 a quantidade de mentiras  que nossa Presidente leu na campanha foram tantas, que depois de ter ganhado as eleições, parece que ele ficou profundamente envergonhada da forma com que voltou ao cargo.

A lama que vem de Brasília parece não ter fim. Da mesma forma, teme-se que mais barragens em Mariana cheguem a estourar.

Uma coisa eu sei. Deus começou a esmiuçar esta lama e não vai ficar um cm³ sem que ele exponha à luz do meio-dia. E quando fizer isso, e vai ser no ano que vem, nós vamos ver no meio desta lama tanto políticos quanto pastores, bispos, apóstolos, igrejas e etcéteras...

É espantosa a hipocrisia desta gente, que faz banquetes para banqueiros, mineradores e empreiteiros e das suas mesas derrubam migalhas para os pobres e miseráveis, dizendo que os ama e se importam com eles. Ama, o caramba!

Amém! Vai fundo JEOVÁ. Limpa este paiol de ratos que o diabo construiu neste país. Eles  destroem o futuro das crianças, dos jovens, dos pobres e dos miseráveis desta nação. Dai-lhes a devida paga, e abençoe este Brasil com novos líderes, que não venham deste mesmo saco de farinha.












sexta-feira, novembro 20, 2015

Sete erros que afundaram o Titanic


Titanic
Por: João Cruzué
.
Quero aproveitar esta tarde de sexta-feira, para revisar este post que fala sobre a sucessão de erros, que levou o Titanic a um triste naufrágio. Vou aproveitar também, para fazer uma analogia com o processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira.

O Titanic foi apresentado em 1912 à sociedade inglesa como um transatlântico inafundável. A empresa White Star Line o construiu no estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e em  luxo que seus concorrentes diretos da época, o Mauritânia e o Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 horas do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e em três horas afundou. Foi encontrado 73 anos mais tarde, em 1985, por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.



UMA SUCESSÃO DE ERROS

Um homem teve o sonho de construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou a tripulação para fazer uma viagem em grande estilo:  A travessia do Velho  Mundo para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, depois de ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida, a ponto de espalhar pela cidade que o Titanic era  inafundável. E esta confiança inabalável foi o primeiro erro de uma série, para o desastre.

Em sua primeira (e única) viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas somente levava  20 barcos salva-vidas. O que dava para acudir 1.178 passageiros em caso de uma inesperada desgraça. Este foi o segundo erro.

A tripulação dentro daquele colosso, não passou por treinamento para eventuais situações de emergência. Afinal, não era um navio que nem Deus conseguiria afundar? Foi o terceiro erro.

Era o começo da primavera e o Titanic navegava  em um mar gelado onde grandes icebergs haviam sido vistos pela tripulação de outros navios naquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comando do navio.  Este foi o quarto erro.

Os dois atalaias do barco, no cesto da gávea, não levavam nenhuma luneta. Foi o quinto erro. Assim, quando iceberg fatal apareceu à frente, distava apenas 500 metros. 

O alarme tocou!

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg.  O navio era muito grande e o tempo muito curto para a manobra. Ele conseguiu virar apenas uns poucos graus. O sexto erro.

Em menos de um minuto, um leve tremor vibrou todo Titanic. A maioria nem percebeu.  O sétimo erro.

No impacto do casco  contra o gelo, os rebites das chapas de duro aço saltaram e abriram-se grandes brechas. Houve um desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brechas em um ou dois compartimentos, o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, foram  seis os compartimentos atingidos e inundados. 

O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: Não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria o Porto de Nova York, mas o fundo do mar!

Quando os passageiros ouviram a notícia de que a água estava invadindo o barco não conseguiam acreditar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  por uma sucessão de erros: Excesso de confiança, falta de botes salva-vidas, falta de treinamento,negligência de um operador de telégrafo, atalaias sem lunetas, a imperícia de um Capitão e uma colisão quase imperceptível com um "simples" bloco de gelo.


UMA ANALOGIA COM A IGREJA DE NOSSOS DIAS

A construção de um grande navio representa a vaidade humana.  Já fizeram isto no passado com uma grande torre. Hoje temos mega templos e Igrejas corporativas. O  mar é o mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. No tempo de Moisés era Canaã, nos dias de hoje é a Jerusalém celestial. Quem envia as mensagens sobre o perigo é o Espírito Santo.  O pecado do orgulho é a ponta do iceberg.

O navio é a denominação religiosa. Os operadores do telégrafo são os pastores. Na cesta da gávea estão os profetas da Igreja. A mensagem - PECADO À VISTA - tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão os líderes da denominação. 

A base de flutuação da Igreja são os ministérios. Ela é divida em compartimentos que não podem entrar "água" do mar: cooperadores, diáconos, presbíteros, levitas, evangelistas, mestres e pastores. O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar bem longe,  do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo fica submersa. Ali pode ficar escondida a teologia da prosperidade, a mesma que o diabo usou para enganar Eva e pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é o pecado do secularismo. O mundo sendo despejado imperceptivelmente dentro das famílias cristãs, por meio dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a tudo que vem de Deus. São novelas cheias de adultério, filmes cheios de violência, pornografia na internet, propagandas de bebida alcoólica, revistas masculinas, homossexualismo, pedofilia, baladas noturnas para "crentes", moda indecente, namoro fornicário e muita avareza.

Os barcos salva-vidas representam as missões. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupa com a ordem de Jesus.

Por quê, mais de 100 anos depois, o naufrágio do Titanic não foi esquecido? Talvez para lembrar algumas coisas importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um propaganda ufanista e sofismática. Eis o maior templo do Brasil, a maior denominação brasileira, o maior grupo de louvor de todos os tempos, o maior pregador de nossa época. Babel também era a maior torre do mundo e as Torres Gêmeas de Manhattan também eram "inderrubáveis"...

Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. É preciso observar os sinais, as referências e os icebergs que vagam pelo meio do mar. De certa forma, nossas famílias navegam por um oceano cheio de icebergs de secularismo. É possível ver somente uma pequena e inofensiva parte. Mas o pecado que está escondido em baixo, quando colide com a fé, pode parecer que houve só um "tremorzinho" mas é perigoso o suficiente para por a pique a vida de nossos queridos.

O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão muitos deles. A Igreja de Laodiceia era o símbolo de uma igreja secularizada. Sua liderança achava que tinha tudo, mas era cega. Ainda não tinha visto que havia perdido Jesus e que ele estava batendo à porta pelo lado de fora. 

Se você ama a sua família, abra bem os olhos para ver, pois assim como foi uma sucessão de erros que levou o Titanic a afundar, muita coisa errada pode estar passando despercebida diante dos seus olhos. É hora de procurar ouvir a voz de Deus, porque os dias são extremamente maus.













segunda-feira, março 02, 2015

O Titanic e o processo de secularização da igreja evangélica



Foto do Titanic
João Cruzué

Uma sucessão de erros levou o Titanic ao naufrágio. Vou contextualizar o passado com presente processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira. Acho que é bom enxergar com cuidado o tipo de caminho estamos andando para não sermos rejeitados, pensando que estamos agradando ao SENHOR. Vamos meditar juntos.

O Titanic foi apresentado à sociedade inglesa como um barco "inafundável". Ele foi construído pela empresa White Star Line em um estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e luxo que os concorrentes, Mauritânia e Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 h do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e teve o casco avariado; em três horas afundou. Setenta e três anos depois (1985) ele foi encontrado por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.





UMA PARÁBOLA PARA A IGREJA DOS DIAS DE HOJE

Um homem  decidiu construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou uma tripulação para fazer a grande viagem de inauguração:  A travessia do Velho  para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, ao ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida a ponto de espalhar pela cidade que oTitanic era  insubmergível. E esta confiança cega e inabalável foi o primeiro passo para o desastre.

Em sua primeira viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas levava apenas 20 barcos salva-vidas que mal dava para acudir 1.178 passageiros em caso de naufrágio. 

O Titanic navegava  em um mar gelado no começo da primavera. Grandes icebergs tinha sido vistos por outros navios que navegavam por aquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. 

O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comandante do navio. Este foi o segundo passo.

Os dois atalaias do barco subiram até o cesto da gávea mas não levaram nenhuma luneta para enxergar ao longe. O 3º erro para o desastre. E foi assim que somente viram o iceberg à frente, a apenas 500 metros de distância.

O alarme foi tocado. 

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg. O tempo foi muito curto e a manobra somente conseguiu o desvio de poucos graus.  O quarto erro.

Em menos de um minuto um leve tremor aconteceu por todo Titanic. Teve gente que nem percebeu. 

No impacto do casco de chapas de duro aço com a borda da montanha de gelo flutuante, alguns rebites saltaram e abriram-se grandes vãos, pelo desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brecha em um ou dois compartimentos o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, seis compartimentos foram atingidos e inundados. O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria Nova York, mas o fundo do mar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  pela omissão de um operador de telégrafo que recebeu vários alertas, mas não os levou à ponte de comando;  da imperícia de um Capitão que não soube diminuir a velocidade do barco para desviar do iceberg; e da negligência de uma companhia que não levou barcos salva-vidas suficientes por avareza.


UMA INTERPRETAÇÃO CONTEXTUALIZADA

A construção de um grande navio pode representar a vaidade humana à frente de uma denominação religiosa. O  mar é  mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. Quem envia as mensagens sobre o perigo  é a voz do Espírito Santo.  O texto da mensagem alerta sobre o perigo do pecado. 

Os operadores do telégrafo são os profetas da Igreja. A mensagem tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão o líder da denominação e seus ministros

A base de flutuação da Igreja são as famílias. Ela é divida em compartimentos. Os "compartimentos" onde não pode entrar a "água" gelada do mundo são: 
1) As crianças; 
2) Os adolescentes; 
3) A juventude;
4) Os chefes de família - pais e mães;
5) O louvor;  
6) Missões e evangelismo; 
7) O Ministério da Igreja.

O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar mais longe do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo que fica submersa, é a teologia da falsa prosperidade,  aquele velho "canto da sereia" que o diabo pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é a corrupção que cai dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a Deus: Das novelas cheias de adultério, dos filmes violentos, da pornografia na internet, propaganda de bebida alcoólica, dos bailes gospel agora nas festas de casamento de crentes, das revistas masculinas, do homossexualismo, da pedofilia, das baladas noturnas, da  moda indecente, do namoro fornicário - etc.

Os barcos salva-vidas representam a salvação pela graça de Deus. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupou nem com a volta de Cristo nem com  o discipulado dos membros.

Por quê, 100 anos depois o naufrágio do Titanic nunca foi esquecido? Talvez para lembrar de umas coisas muito  importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um publicidade enganosa;

2. Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. Um barco com 2.200 pessoas, não pode ter apenas 20 barcos salva-vidas, para o caso de um naufrágio. A menos que coubessem 120 pessoas, em cada. Mas não cabe.

3. Que não se pode confiar a vida espiritual de nossa família a uma igreja de faz-de-contas cujo barco não vai chegar ao destino.

4. O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão deles: Falsa confiança, falta de barcos salva-vidas,  falta de responsabilidade, falta de lunetas, falta de conhecimento, falta de perícia e falta de treinamento. 

5. Muitas vidas que hoje estão servindo ao Senhor em certas Igrejas, não estão percebendo aquilo que as pessoas de fora estão cansadas de ver e saber. Aí vai uma lista:

  • Falta temor de Deus da liderança que não ora nem combate o pecado. 
  • Ganância escancarada e sistemática em cima do bolso dos fiéis,
  • Uso das atividades da Igreja para enriquecimento pessoal, 
  • Compra de Redes de Televisão com o dízimo dos fiéis, para transmitir programas imundos produzidos na latrina do diabo;
  • Troca do ministério pastoral por cargos de representação política. O santo pelo profano.
  • Pregação de um evangelho escancaradamente antropocêntrico: "Crê no Sr. Jesus, e serás rico, tu e a tua casa";
  • Uso do nome de Deus para fazer coisas que Ele nunca mandou; 
  • Permitir e fazer vistas grossas para o pecado contra a família: adultério, divórcio, fornicação, sob a desculpa de que Deus quer apenas o coração, e uma vez salvo, salvo para sempre!
Conclusão: Se você está ciente de tudo isto, e a metade dessas coisas estão acontecendo onde você congrega, abra bem os olhos. Mais dia, menos dia, a  fé da sua família pode ir a pique!








sábado, março 02, 2013

A parábola do Titanic e a Igreja Evangélica



Foto do Titanic
João Cruzué

Quero aproveitar esta tarde de sábado, para meditar sobre a sucessão de erros que levou o Titanic ao naufrágio. Vou contextualizar o passado em uma parábola, firmando o foco no processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira.

O Titanic foi apresentado à sociedade inglesa como o transatlântico inafundável. A empresa White Star Line o construiu em um estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e luxo que os concorrentes Mauritânia e Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40h de 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg, teve o casco avariado e em três horas afundou. Foi encontrado em 1985, por uma expedição franco-francesa, a 4.000 metros de profundidade.



A PARÁBOLA

Um homem  decidiu construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que já navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou uma tripulação para fazer uma grande viagem:  a travessia do Velho  para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, ao ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida,  a ponto de espalhar pela cidade que o Titanic era  i-na-fun-dá-vel. E esta confiança inabalável foi o primeiro passo para o desastre.

Em sua primeira viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas levava  20 barcos salva-vidas que dava para acudir 1.178 passageiros em caso de desgraça. 

O Titanic navegava  em um mar gelado, no começo da primavera. Grandes icebergs tinha sido vistos por outros navios que navegavam naquela rota. E um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. Mas o operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comando do navio. Os dois atalaias do barco subiram até o cesto da gávea mas não levaram nenhuma luneta para enxergar ao longe. E foi assim que viram um iceberg à frente a apenas 500 metros. 

O alarme foi tocado. O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg. O tempo foi muito curto e a manobra somente conseguiu o desvio de poucos graus. Em menos de um minuto um leve tremor aconteceu por todo Titanic. Teve gente que nem percebeu. 

No impacto do casco de chapas de duro aço com a borda da montanha de gelo flutuante, os rebites saltaram e abriram-se  grandes vãos, pelo desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brecha em um ou dois compartimentos o navio inafundável conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, seis compartimentos foram atingidos e inundados. O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria Nova York, mas o fundo do mar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  pela omissão de um operador de telégrafo que recebeu vários alertas, mas não os levou à ponte de comando;  da imperícia de um Capitão que não soube diminuir a velocidade do barco para desviar do iceberg; e da negligência de uma companhia que não levou barcos salva-vidas suficientes por avareza.


A INTERPRETAÇÃO.

A construção de um grande navio representa a vaidade humana à frente de uma denominação religiosa. O  mar é  mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia.  Quem envia as mensagens sobre o perigo  é o Espírito Santo.  O texto da mensagem alerta sobre o perigo do pecado. 

Os operadores do telégrafo são os profetas da Igreja. A mensagem tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão os pastores e o líder da denominação. 

A base de flutuação da Igreja são as famílias. Ela é divida em compartimentos. Os "compartimentos" que não podem entrar "água" mundana são: 
1) As crianças; 
2) Os adolescentes; 
3) A juventude;
4) Os chefes de família - pais e mães;
5) O louvor;  
6) Missões e evangelismo; 
7) O Ministério da Igreja.

O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar mais longe,  do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo que fica submersa, é a teologia da falsa prosperidade.  Aquela que o diabo pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é a corrupção que cai dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a Deus: novelas cheias de adultério, filmes violentos, pornografia na internet, propaganda de bebida alcoólica, revistas masculinas, homossexualismo, pedofilia, baladas noturnas, moda indecente, namoro fornicário - etc.

Os barcos salva-vidas representam a salvação pela graça de Deus. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupa nem com a volta de Cristo nem com  o discipulado dos membros.

Por quê, 100 anos depois o naufrágio do Titanic nunca foi esquecido? Talvez para lembrar de umas coisas importantes:
1. Nossos olhos e ouvidos podem podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um propaganda enganosa;
2. Enxergar a realidade dos fatos e sermos exigentes. Um barco com 2.200 pessoas, não pode ter apenas 20 barcos salva-vidas para o caso de um naufrágio. A menos que coubessem 120 pessoas, cada.
3. Que não podemos confiar a vida espiritual de nossa família a uma igreja de faz-de-contas cujo barco não vai chegar ao destino.
4. O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão deles: Falta de barcos salva-vidas,  falta de responsabilidade, falta de lunetas, falta de conhecimento, falta de perícia e falta de treinamento. 
5. Muitas vidas que hoje estão servindo ao Senhor em certas Igrejas, não estão percebendo aquilo que as pessoas de fora estão cansadas de ver e saber. Aí vai uma lista:

  • Falta temor de Deus da liderança que não ora nem combate o pecado. 
  • Ganância escancarada e sistemática em cima do bolso dos fiéis,
  • Uso das atividades da Igreja para enriquecimento pessoal, 
  • Compra de Redes de Televisão com o dízimo dos fiéis, para transmitir programas imundos produzidos na latrina do diabo;
  • Troca do ministério pastoral por cargos de representação política. O santo pelo profano.
  • Pregação de um evangelho escancaradamente antropocêntrico: "Crê no Sr. Jesus, e serás rico, tu e a tua casa";
  • Uso do nome de Deus para fazer coisas que Ele nunca mandou; 
  • Permitir e fazer vistas grossas para o pecado contra a família: adultério, divórcio, fornicação, sob a desculpa de que Deus quer apenas o coração, e uma vez salvo, salvo para sempre!
Conclusão: Se você está ciente de tudo isto e a metade dessas coisas estão acontecendo onde você congrega, abra bem os olhos. Mais dias, menos dias, a  fé da sua família pode ir a pique!