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sábado, abril 27, 2013

Deus ouve nossa oração porque é fiel a sua palavra



Relógio de Acaz
João Cruzué


O Rei Ezequias de Judá estava morrendo. E o profeta Isaías veio ao palácio com a palavra de Deus: "Põe em ordem a tua casa porque morrerás e não viverás". Então, a Bíblia registrou, em II Reis capítulo 20, o desgosto do rei. E tendo o Profeta Isaías saído, já quase fora do pátio, veio  a ele a Palavra do Senhor com a revogação da mensagem: Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo, Assim diz o Senhor, Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas, eis que Eu te sararei; ao terceiro dias subirás à Casa do Senhor. E acrescentarei  aos teus dias 15 anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e esta cidade por amor de mim e por amor a Davi, meu servo.

Quero agradecer os "teimosos" leitores que insistem em passar por aqui para ler as palavras de pouca sabedoria deste blogueiro. Eu vou aproveitar a oportunidade para dizer que meu tempo já bem escasso ficou ainda mais encolhido. Explico: vou a estudar, estou fazendo pós-graduação em Auditoria. Além disso, tenho viajado bastante para fora da Cidade de São Paulo a trabalho do Tribunal de Contas - a grande porta que Deus me abriu para ganhar o pão para minha família. Embora eu tenha essa justificativa, o compromisso de escrever uma mensagem bíblica e um comentário sobre atualidades evangélicas continua de pé.

Deus ouviu a oração de Ezequias. Isto foi um fato inegável. E a verdade por trás dele é  que os ouvidos de Deus estão atentos às palavras sinceras de um filho seu. Mas a mudança de planos que Deus promoveu não foi por causa da oração de Ezequias foi por algo mais antigo e mais profundo. O meio que levou à mudança foi a oração de Ezequias, mas a causa da mudança foi o compromisso de Deus com o Rei Davi, e isto ficou bem claro quando Deus falou ao Rei pela boca do profeta Isaías: "...Por amor a Davi - meu servo.

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PROMESSA DE DEUS A DAVI

I Reis 2:4
Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel. 

I Reis 8:25 

Agora, pois, ó SENHOR Deus de Israel, guarda a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim. 

I Reis 9:5 

Então confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre; como falei acerca de teu pai Davi, dizendo: Não te faltará sucessor sobre o trono de Israel.
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O Rei Ezequias estava com dois grandes problemas: A guerra  (assírios) e a morte à sua porta. E o Senhor estava diante de uma de um dilema: Se Ezequias morresse, ficaria Deus em falta com sua palavra a Davi. Se Ezequias vivesse, o filho que dele ainda iria nascer (três anos depois) viria a ser um louco que reinaria 55 anos fazendo todo tipo de impiedade. Por causa da oração de Ezequias, Deus se lembrou do compromisso com Davi. E por não poder negar a sua palavra, o Senhor deu mais 15 anos de vida ao Rei Ezequias e também o livramento da guerra contra Senaqueribe da Assíria.

Costumamos, às vezes,  ter uma ideia equivocada a respeito de respostas à nossas orações.  Nem sempre Deus responde ao nosso clamor e nos livra de grandes problemas por causa de nosso testemunho ou pretensiosa fidelidade. Ele, na maioria das vezes, nos atende porque alguém bem mais fiel que nós orou e ouviu uma promessa de Deus. A nossa oração pode ser o meio que leva o Senhor a se lembrar do compromisso que fez com alguém.

Lembro-me de uma vez que fui orar por uma jovem senhora no leito da UTI do Hospital São Paulo, à Rua Borges Lagoa, perto da Estação Santa Cruz do Metrô Paulistano. Esperei quase um mês para ter aquela oportunidade, pois muitos ministros maiores e melhores que eu tiveram a primazia de ir até aquele lugar. Neste tempo de espera, pedimos orações por ela em todas as Igrejas que fomos e nas reuniões de Obreiros da Igreja Assembleia de Deus da Rua Jacutinga, 154, no tempo do saudoso Pastor setorial, Luiz Branco. No dia que oramos, Deus atendeu e estancou uma hemorragia de muitos dias. Cerca de um mês depois aquela jovem senhora voltou para casa curada de um câncer de colo do útero.

Ainda que minha vaidade pudesse me levar a pensar que a oração que Deus ouvira fora  a minha, eu já tinha conhecimento de uma verdade. A resposta favorável de Deus a um problema pessoal não está na última oração. A figura mais esclarecedora deste assunto eu ouvi de alguém que não consigo me lembrar quem: A resposta de Deus é como uma balança de dois pratos. De um lado está o peso de um quilo, representando a nossa causa. No outro prato, as orações dos justos. Se cada oração fosse um cartão de visitas, seriam necessários muitos cartões para chegar ao peso de um quilo. Mas, em determinado momento haveria um cartão que faria com que o prato das orações virasse o outro levantasse o outro lado.

A oração é o meio para se chegar aos ouvidos de Deus, mas para mover a mão de Deus é preciso ter um compromisso de fidelidade e andar na presença Dele! 






domingo, dezembro 21, 2008

A balança do juízo de Deus


"Todos os caminhos do homem são retos aos seus próprios olhos,

Scale
mas Deus pesa os espíritos"
Provérbios 16:2.

João Cruzué

O livro de Jó tem tesouros de sabedoria riquíssimos e inigualáveis entre a literatura mundial. Embora esteja entre os livros bíblicos classificados como "Velho Testamento," a contextualização de seu assunto principal transcende "testamentos" e é sempre é atual. Em tempos de grande hipocrisia em que a corrupção é "virtude" consagrada pelos homens e o temor de Deus um "defeito" de caráter - este livro contém lições de elevado zelo moral para os olhos e ouvidos de quem não perdeu ainda a sensibilidade à voz de Deus. Deus pesou uma boa medida de sua graça e misericórdia para cada um. É bom ficar atento com o outro prato da balança.

Deus apreciava quatro fundamentos no caráter de Jó. Sinceridade, retidão, temor de Deus e compromisso com a justiça. A consciência de Jó era sensível e cativa aos ensinamentos da palavra de Deus. Nos dias de hoje, em meio a uma sociedade tão distanciada de Deus, Jó seria motivo de risadas e classificado com "trouxa". Jó estaria totalmente deslocado e antiquado perante aquilo que a literatura brasileira definiu e consagrou com apenas três palavras "Lei de Gerson". Traduzindo: diante de qualquer situação, a melhor alternativa é aquela que vai lhe dar vantagem em tudo.

A Lei de Gerson praticada, sim, em todos os cantos deste país por cidadãos comuns e autoridades de todos os níveis tem sido repugnante diante dos olhos de Deus. Se ela vai ser escoimada nesta geração ou não, é difícil dizer, mas se alguém ainda tem temor de Deus deve parar e pesar com cautela as próprias ações, pois nenhuma corrupção vai ficar escondida debaixo do tapete. Assim está escrito na Palavra de Deus: "O que fizeste em oculto, trarei este negócio à luz do sol."

Quais eram os argumentos de Jó para com Deus, quando foi injustamente acusado por seus amigos de colher todas aquelas desgraças? Em condições de normalidade qualquer um pode se justificar diante dos amigos que não "pisou" na bola. Mas eu duvido que alguém, depois de ter perdido todos os filhos, toda fazenda, a saúde e ganhado o desprezo da comunidade ainda continuaria replicando que tinha um concerto com Deus e que não encontrava em seu coração um motivo justificasse tantas aflições.

As justificativas de Jó fizeram calar a voz de seus "amigos" que na verdade estavam ali não para confortá-lo, mas irritados passaram a condená-lo, com base em juízos teóricos. E do vale mais profundo de sofrimento, Jó abriu a sua boca e não se calou diante da injustiça das palavras deles. Lembrou a eles, e com certeza Deus ouviu sua defesa, de que não tinha lugar para corrupção, indiferença e omissão em sua vida. Jó disse, que não tinha por costume cobiçar o corpo de jovens com fantasias sexuais; Jó disse que não era dissimulado nem homem de duas palavras; disse Jó que não andava pelo caminho da incredulidade nem apegado ao materialismo; Jó disse que não rondava a porta do próximo em busca de adultério; Jó disse que não passava por cima dos direitos trabalhistas de seus servos; disse Jó que não tinha por costume reter o direito da viúva nem se esquecia de ajudar os que sabia estar em necessidades; disse Jó que não se esquecia dos que andavam nus e sem agasalhos para o frio; Jó disse que não humilhava o órfão ou necessitado em busca de ajuda, na porta de sua casa; Jó afirmou que não punha a segurança de sua vida no ouro e nas riquezas; disse Jó que não se alegrava quando sua fazenda crescia com muita fartura cuidando ser ele próprio o autor do seu sucesso; Jó afirmou que estava atento à soberba e que nunca buscava a própria glória do sol ou da lua; Jó fez questão de afirmar que não se alegrava com as desgraças dos inimigos nem dizia: Bem feito! quando eles caíam; Jó lembrou que fazia hospitalidade; por fim disse Jó que não colocava a culpa nos outros quando o erro era seu.

Deus tem uma balança fiel que pesa todos os atos da vida. Posso imaginar uma balança com dois pratos: um deles está abaixado com o peso da graça e da longanimidade de Deus. No outro prato estão as suas obras. Então você - leitor - que não tem nenhum compromisso com Deus vai pensar: "Até hoje eu não dou a mínima para Deus e minha vida continua cada vez melhor. Estou fazendo tudo o que quero e nada aconteceu. Se Deus existe ele não está nem aí! "Ou pode ser que você - leitor - seja até mesmo um cristão de duas caras, que leva uma vida miserável no pecado, mas oculto aos olhos de todos. Saiba que um dia o prato da balança onde estão as (más) obras vai ficar equilibrado com o peso da misericórdia de Deus. O próximo ato de injustiça ou corrupção que você praticar vai jogar o prato da balança lá embaixo e Deus vai cobrar de uma só vez, todas as injustiças que estão dentro dele.

A balança do juízo de Deus não falha. Jó tinha palavras para argumentar que era sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Deus levou isto em conta e restaurou sua saúde e deu-lhe duas vezes mais o que havia perdido. Depois da provação, Jó foi muito mais bem-aventurado e próspero que no começo. Ele foi pesado na balança de Deus e foi achado fiel. O tesouro de Jó não estava na fama nem na fortuna. A maior riqueza de Jó era a presença de Deus em sua vida, adquirida pelo temor de Deus. No dia da pesagem o prato não virou.

Querido leitor, como está o peso de sua alma na balança de Deus? Você está em falta? Antes que o outro prato da balança vire, e Deus exponha perante o sol sua vida de corrupção e hipocrisia, tome uma atitude correta: procure a Igreja Evangélica mais perto de casa, para aceitar Jesus e fazer um concerto com Deus. Se você acha que tem sido uma fraude, um hipócrita, um corrupto, mas quer mudar de vida, procure pelo pastor. Não deixe que mais um ano passe com sua vida no pecado. Jesus é um presente Deus. Aceite Jesus e receba o perdão de Deus!


cruzue@gmail.com

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