domingo, novembro 29, 2015

A Operação Lava jato e a lama da barragem de Mariana

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-Companheira Dilma, o povo gosta de ouvir promessas.
Então fala que não vai ter aumento da gasolina no Natal...
Por João Cruzué
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No mês de maio/2015, andei escrevendo alguma coisa sobre a origem da Operação Lava Jato . Recentemente, ficamos chocados com o poder destruidor da lama  que estourou a barragem do Fundão, de responsabilidade da Samarco Mineradora. É curiosa a analogia da lama desta duas origens.

A Operação Lava Jato estourou em março de 2014. A lama que vem escorrendo de Brasília, quando a gente pensa que está acabando, aumenta, e vai arrasando com a economia do país e a credibilidade de seus políticos.

Ninguém tinha conhecimento de que uma represa de lama, 15 km a montante do Distrito de Bento Rodrigues, Município de Mariana-MG, seria capaz de arrasar com a vida existente no Rio Doce. E muito menos esperaria que aquela lama chegasse com poder destrutivo ao Oceano Atlântico a quase 900 km de distância da origem. Uma vez no mar, ela avançou mais de 50 km, afetando também a vida marinha da região, incluindo um santuário de tartarugas.

Tomei conhecimento dos esforços do ex-presidente Lula para não deixar ir por água abaixo o governo Dilma. E olhe que em matéria de jogo político ele nada de braçada. Pois bem, depois de ter negociado com tudo o que se possa imaginar, estourou outro mar de lama lá pelos lados de Mato Grosso do Sul, terra que elegeu o Senador Delcídio do Amaral. Ali a lama ficou devidamente exposta, e as entranhas do partido do poder (PT) revelada a plena luz do meio dia. 

Diante de tudo isto, eu vejo que Deus tem um compromisso de responder orações do povo santo. Quando Abrão levantou de madrugada e olhou para Sodoma, ele pediu a Deus por livramento se tivesse 50 justos naquele lugar, pensando em seu sobrinho. Sinceramente eu creio que há mais de 50 justos neste país, orando para que Deus faça uma limpeza neste paiol de ratos.

E posso ver a mão de Deus nisto assim: Quando os homens negociam e negociam e pensam que taparam todos os buracos do "titanic", um rombo maior no casco acontece. É desesperador saber que a cada dia, milhares de empregos de pais e mães de família estejam virando pó. Hoje, encontrei com um irmão de Igreja, e ele disse para mim que está desempregado desde maio. E toda esta devastação que vem acontecendo na economia nacional vem da roubalheira e da hipocrisia dos agentes políticos do governo que aí está. Até 2014, nós presenciávamos os candidatos falando mentiras e repetindo promessas para conquistarem seus cargos. Mas em 2014 a quantidade de mentiras  que nossa Presidente leu na campanha foram tantas, que depois de ter ganhado as eleições, parece que ele ficou profundamente envergonhada da forma com que voltou ao cargo.

A lama que vem de Brasília parece não ter fim. Da mesma forma, teme-se que mais barragens em Mariana cheguem a estourar.

Uma coisa eu sei. Deus começou a esmiuçar esta lama e não vai ficar um cm³ sem que ele exponha à luz do meio-dia. E quando fizer isso, e vai ser no ano que vem, nós vamos ver no meio desta lama tanto políticos quanto pastores, bispos, apóstolos, igrejas e etcéteras...

É espantosa a hipocrisia desta gente, que faz banquetes para banqueiros, mineradores e empreiteiros e das suas mesas derrubam migalhas para os pobres e miseráveis, dizendo que os ama e se importam com eles. Ama, o caramba!

Amém! Vai fundo JEOVÁ. Limpa este paiol de ratos que o diabo construiu neste país. Eles  destroem o futuro das crianças, dos jovens, dos pobres e dos miseráveis desta nação. Dai-lhes a devida paga, e abençoe este Brasil com novos líderes, que não venham deste mesmo saco de farinha.












sexta-feira, novembro 20, 2015

Sete erros que afundaram o Titanic


Titanic
Por: João Cruzué
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Quero aproveitar esta tarde de sexta-feira, para revisar este post que fala sobre a sucessão de erros, que levou o Titanic a um triste naufrágio. Vou aproveitar também, para fazer uma analogia com o processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira.

O Titanic foi apresentado em 1912 à sociedade inglesa como um transatlântico inafundável. A empresa White Star Line o construiu no estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e em  luxo que seus concorrentes diretos da época, o Mauritânia e o Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 horas do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e em três horas afundou. Foi encontrado 73 anos mais tarde, em 1985, por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.



UMA SUCESSÃO DE ERROS

Um homem teve o sonho de construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou a tripulação para fazer uma viagem em grande estilo:  A travessia do Velho  Mundo para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, depois de ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida, a ponto de espalhar pela cidade que o Titanic era  inafundável. E esta confiança inabalável foi o primeiro erro de uma série, para o desastre.

Em sua primeira (e única) viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas somente levava  20 barcos salva-vidas. O que dava para acudir 1.178 passageiros em caso de uma inesperada desgraça. Este foi o segundo erro.

A tripulação dentro daquele colosso, não passou por treinamento para eventuais situações de emergência. Afinal, não era um navio que nem Deus conseguiria afundar? Foi o terceiro erro.

Era o começo da primavera e o Titanic navegava  em um mar gelado onde grandes icebergs haviam sido vistos pela tripulação de outros navios naquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comando do navio.  Este foi o quarto erro.

Os dois atalaias do barco, no cesto da gávea, não levavam nenhuma luneta. Foi o quinto erro. Assim, quando iceberg fatal apareceu à frente, distava apenas 500 metros. 

O alarme tocou!

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg.  O navio era muito grande e o tempo muito curto para a manobra. Ele conseguiu virar apenas uns poucos graus. O sexto erro.

Em menos de um minuto, um leve tremor vibrou todo Titanic. A maioria nem percebeu.  O sétimo erro.

No impacto do casco  contra o gelo, os rebites das chapas de duro aço saltaram e abriram-se grandes brechas. Houve um desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brechas em um ou dois compartimentos, o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, foram  seis os compartimentos atingidos e inundados. 

O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: Não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria o Porto de Nova York, mas o fundo do mar!

Quando os passageiros ouviram a notícia de que a água estava invadindo o barco não conseguiam acreditar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  por uma sucessão de erros: Excesso de confiança, falta de botes salva-vidas, falta de treinamento,negligência de um operador de telégrafo, atalaias sem lunetas, a imperícia de um Capitão e uma colisão quase imperceptível com um "simples" bloco de gelo.


UMA ANALOGIA COM A IGREJA DE NOSSOS DIAS

A construção de um grande navio representa a vaidade humana.  Já fizeram isto no passado com uma grande torre. Hoje temos mega templos e Igrejas corporativas. O  mar é o mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. No tempo de Moisés era Canaã, nos dias de hoje é a Jerusalém celestial. Quem envia as mensagens sobre o perigo é o Espírito Santo.  O pecado do orgulho é a ponta do iceberg.

O navio é a denominação religiosa. Os operadores do telégrafo são os pastores. Na cesta da gávea estão os profetas da Igreja. A mensagem - PECADO À VISTA - tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão os líderes da denominação. 

A base de flutuação da Igreja são os ministérios. Ela é divida em compartimentos que não podem entrar "água" do mar: cooperadores, diáconos, presbíteros, levitas, evangelistas, mestres e pastores. O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar bem longe,  do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo fica submersa. Ali pode ficar escondida a teologia da prosperidade, a mesma que o diabo usou para enganar Eva e pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é o pecado do secularismo. O mundo sendo despejado imperceptivelmente dentro das famílias cristãs, por meio dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a tudo que vem de Deus. São novelas cheias de adultério, filmes cheios de violência, pornografia na internet, propagandas de bebida alcoólica, revistas masculinas, homossexualismo, pedofilia, baladas noturnas para "crentes", moda indecente, namoro fornicário e muita avareza.

Os barcos salva-vidas representam as missões. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupa com a ordem de Jesus.

Por quê, mais de 100 anos depois, o naufrágio do Titanic não foi esquecido? Talvez para lembrar algumas coisas importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um propaganda ufanista e sofismática. Eis o maior templo do Brasil, a maior denominação brasileira, o maior grupo de louvor de todos os tempos, o maior pregador de nossa época. Babel também era a maior torre do mundo e as Torres Gêmeas de Manhattan também eram "inderrubáveis"...

Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. É preciso observar os sinais, as referências e os icebergs que vagam pelo meio do mar. De certa forma, nossas famílias navegam por um oceano cheio de icebergs de secularismo. É possível ver somente uma pequena e inofensiva parte. Mas o pecado que está escondido em baixo, quando colide com a fé, pode parecer que houve só um "tremorzinho" mas é perigoso o suficiente para por a pique a vida de nossos queridos.

O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão muitos deles. A Igreja de Laodiceia era o símbolo de uma igreja secularizada. Sua liderança achava que tinha tudo, mas era cega. Ainda não tinha visto que havia perdido Jesus e que ele estava batendo à porta pelo lado de fora. 

Se você ama a sua família, abra bem os olhos para ver, pois assim como foi uma sucessão de erros que levou o Titanic a afundar, muita coisa errada pode estar passando despercebida diante dos seus olhos. É hora de procurar ouvir a voz de Deus, porque os dias são extremamente maus.